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Setembro Amarelo: Senappen e Fiocruz abordam cuidado à saúde mental com servidores penitenciários

  • Foto do escritor: Luana Machado
    Luana Machado
  • 21 de set. de 2023
  • 3 min de leitura

Webinário “Saúde Mental dos Servidores Penitenciários: Reflexões sobre o Setembro Amarelo” reuniu cerca de 250 pessoas que atuam em âmbito prisional no Brasil


Nesta quinta-feira (21), o Webinário “Saúde Mental dos Servidores Penitenciários: Reflexões sobre o Setembro Amarelo” reuniu cerca de 250 pessoas que atuam em âmbito prisional no Brasil. A iniciativa, promovida pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), com apoio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), acontece no âmbito do Projeto Valoriza: Saúde em Foco.


Na abertura do encontro virtual, a diretora de Políticas Penitenciárias da Senappen, Cintia Rangel, e o coordenador do Núcleo de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas da Fiocruz, André Guerrero, contextualizaram a relevância da saúde mental para o bem-estar dos servidores penitenciários.


Na sequência, a coordenadora Nacional de Saúde da Senappen, Sara Reis, apresentou algumas das metas do Projeto Valoriza, como a pesquisa “Cenários da Saúde Física e Mental dos Servidores do Sistema Prisional Brasileiro”, que visa desenvolver um conjunto de orientações e ações para a melhora dos indicadores de saúde e das condições de trabalho dos servidores penitenciários no Brasil.


Para isso, a pesquisa precisa alcançar 60 mil servidores, incluindo profissionais da saúde e da educação, assistência social, polícia penal, gestão e demais áreas. “Só conseguiremos construir o que vocês desejam para a melhoria das condições de trabalho se vocês, servidores de todos os estados, nos disserem. A pesquisa é a oportunidade ideal para isso”, explicou Cíntia.



Diálogo sobre saúde mental

Os participantes opinaram sobre o papel da saúde mental no bem-estar dos servidores e o que é essencial para a construção de uma política pública sobre saúde mental no sistema prisional através de recursos interativos, como a nuvem de palavras, atualizada ao vivo pelos participantes.


Valorização do servidor, disponibilização de mais psicólogos, capacitação continuada, perícia e diálogo permanente em espaço acolhedor foram algumas das soluções apontadas pelo grupo.

A psicóloga Ana Carolina Brandão apresentou algumas estratégias para alcançar saúde mental e qualidade de vida no trabalho, entre elas, a formação de uma rede de apoio no ambiente de trabalho.


“Como sentir confiança e motivação para desenvolver trabalhos de cuidado, de risco e de segurança com relações profissionais estremecidas ou frágeis? Uma rede de apoio fortalecida pode ser um importante apoio, uma grande contribuição para o senso de pertencimento, unidade, e força entre vocês, servidores”, disse a psicóloga.


Autocuidado é prevenção

Ainda segundo Ana Carolina, esse cuidado previne agravamento do sofrimento psíquico, crises de pânico e ansiedade, comportamento autolesivo e suicídio.


A cada ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 700 mil pessoas morrem por suicídio no mundo. “Por isso, cada vez menos falamos de saúde física e saúde mental como fatores isolados. Corpo e mente estão interligados e ambos merecem igual cuidado”, explicou Ana Carolina.


Nesse sentido, a experiência do Núcleo de Assistência ao Servidor Penitenciário (Nusep), da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado do Ceará, apresentada pela psicóloga Niara Torres, cumpre um importante papel para os servidores penitenciários de Fortaleza, no Ceará.


O Nusep oferece atendimentos psicológicos individuais e em grupo, terapia familiar e para casais, ambulatório de psiquiatria, além de outros serviços, como: cursos, palestras, atendimento clínico geral e oferta, ainda, práticas integrativas de massoterapia e yoga.


“Como resultado dessa política pública de ação preventiva, desmistificamos as demandas de saúde mental e promovemos a saúde dos servidores penitenciários”, explicou Niara.


Ao final do encontro, o secretário Nacional de Políticas Penais, Rafael Velasco, reiterou a importância do cuidado à saúde mental e o papel do acompanhamento psicológico. “O maior desafio que temos a superar no nosso sistema de segurança pública com relação a este tema é a carga de preconceito sobre os benefícios do apoio psicológico à saúde mental. Fazer terapia torna nosso dia a dia, nossa vida e nosso trabalho melhores.”


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